Gestão de estoque: o que é e como fazer de forma eficiente

Saiba tudo sobre gestão de estoque: conheça 9 métodos para fazer uma gestão de estoque eficaz, ferramentas de automatização e como evitar os erros mais comuns.

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O que você vai ver nesse texto:

Aqui no Blog do Nex, um assunto frequentemente abordado por nós é a atenção que os pequenos comerciantes devem ter com relação ao seu estoque de produtos, visto que ele é vital para o dinamismo do fluxo de vendas no cotidiano de qualquer empresa.

Sem uma boa gestão, pode haver riscos muito prejudiciais como a perda de produtos, a falta de abastecimento de insumos e a insatisfação por parte dos clientes. Por outro lado, organizando tudo da maneira certa você poderá observar benefícios relacionados à economia financeira, à maior produtividade, a melhores negociações com fornecedores, e ainda outras esferas de extrema importância ao seu negócio. 

Este conteúdo será bem completo e abordará diversos aspectos da gestão de estoque, então não importa se você chegou aqui procurando por planilha de controle de estoque, sobra de estoque, sistema de controle de estoque ou até mesmo ficha de controle de estoque - será possível tirar um bom proveito do texto de todo modo! Boa leitura e vamos aos tópicos:

O que é gestão de estoque?

A gestão de estoque é, basicamente, todo o controle que uma empresa realiza de seus produtos em desenvolvimento - ou mercadorias prontas - nos ambientes de armazenagem, de modo a suprir as demandas necessárias nas quantidades certas e no momento exato.

Dentre os principais objetivos dessa prática, estão a melhora no nível de atendimento às demandas do seu público, a redução dos custos por meio do controle do giro ou da entrada e saída de produtos, e a otimização da eficiência nas operações do dia a dia. 

No decorrer do texto eu ainda falarei sobre os benefícios da gestão de estoque, mas já adianto sua importância com uma metáfora do mundo da música. O estoque e armazenagem podem ser vistos como o contrabaixo numa banda de rock: embora fique mais escondido, sem ele o show não acontece.

Portanto, não foque apenas na relação com o cliente, nas estratégias de venda e nos aspectos mais palpáveis e imediatos do funcionamento da empresa; dedique grande atenção às novas compras dos fornecedores e ao estoque, pois ele influenciará diretamente todas as outras áreas do negócio e sem ele as atividades citadas ficarão comprometidas.

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A Importância de fazer um gerenciamento de estoque eficiente


Para entender o quão importante é a gestão de estoque, vamos fazer um exercício de imaginar o pior cenário: um determinado comerciante verifica que está com a prateleira cheia no caso de um produto perecível, sem perspectivas de aumento na demanda e já começa a pensar no prejuízo que isso vai lhe causar.

No caso de outra mercadoria, que possui grande valor nas receitas da empresa, o comerciante constata que a prateleira está quase vazia, pois o último pedido ao fornecedor foi feito com atraso e vai demorar para chegar. Ao final do mês, ele constata que o impacto dessa situação sobre o seu lucro total foi bem desagradável, e as reclamações dos clientes aumentaram consideravelmente.

Pesadelo, não? Pois bem, é isso que acontece se não são dadas as devidas atenções ao controle do seu estoque, e os problemas podem se tornar bolas de neve irremediáveis. Enquanto depósitos cheios representam investimento paralisado, a falta de mercadoria resulta na insatisfação dos clientes e em perda de credibilidade, sendo por isso importante você entender o seu mix de produtos e controlar de maneira eficiente o giro do seu estoque.

Produtos de alta demanda e rotatividade devem ser comprados com maior frequência dos fornecedores, além de poderem ser armazenados estrategicamente na saída dos armazéns para agilizar a retirada; aqueles que são vendidos em menor quantidade, em contrapartida, podem ser comprados com intervalo de tempo maior, a fim de evitar gastos com manutenção, armazenagem, e a perda de produtos perecíveis.

Com um estoque organizado, portanto, a manutenção da qualidade dos produtos é apenas um dentre vários benefícios que uma boa gestão proporciona.

Você terá maior simplicidade nas suas operações e um bom controle das entradas e saídas da sua empresa, evitando erros operacionais como compras desnecessárias, garantindo a satisfação dos clientes no atendimento às suas demandas, e ainda trazendo relatórios financeiros mais animadores ao final do mês. 

9 métodos para gerir o estoque da sua loja

Mas então o que acha de passarmos a um terreno mais prático da gestão de estoque? Agora que você já sabe do que se trata, vamos aos 9 principais métodos dessa atividade tão importante:

1) Curva ABC

Talvez você já tenha ouvido falar deste primeiro, pois é o mais famoso e amplamente utilizado pelos comerciantes. Tendo como pilares fundamentais o giro, o faturamento e a lucratividade, o método se baseia no princípio de Pareto, segundo o qual 20% de seus esforços representam 80% de seus resultados, a grosso modo. Ele consiste em categorizar as mercadorias da sua empresa em 3 classes (A, B e C) com base no valor que elas agregam ao seu faturamento e na porcentagem que elas representam do total no estoque. Veja:

  • Categoria A: representa apenas 20% dos produtos do seu estoque, mas por outro lado tem uma alta margem de lucro e agrega muito valor ao faturamento. Portanto, o controle destas mercadorias no estoque deve ser o mais rigoroso possível, para que as demandas sejam sempre supridas. 
  • Categoria B: já estes possuem valor médio à empresa e, embora o controle não precise ser tão intenso como no caso acima, é preciso se atentar à quantidade desses produtos. Como geralmente sua demanda será muito alta, é preciso tomar cuidado para não haver falta de produtos mesmo se você tiver feito pedidos grandes e, nas épocas em que a sazonalidade afeta de maneira negativa, esses pedidos volumosos podem se traduzir em produtos em excesso e custos altíssimos. 
  • Categoria C: Já estes produtos acabam não tendo importância tão significativa no faturamento do negócio. Não costumam fazer parte do inventário rotativo e suas compras podem ser feitas em pequenas quantidades, apenas para suprir demandas pontuais. Mas é claro, não os subestime! Afinal, qualquer perda de produto provocará insatisfações de clientes e pode te trazer sérios problemas.

Com a Curva ABC, você consegue priorizar na sua gestão de estoque os produtos mais valiosos para o seu negócio, de modo a garantir sempre uma boa margem de lucro mas ao mesmo tempo nunca esquecer as mercadorias de maior giro e menor valor agregado. Quer aprender mais sobre Curva ABC? Aqui no blog nós temos um texto só sobre isso! Confira clicando aqui.

2) PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair)

A definição da sigla já diz tudo, não é? Neste método, os primeiros lotes que você receber serão as primeiras mercadorias vendidas. Dessa forma, é possível manter um valor de estoque compatível ao valor de mercado, uma vez que os preços tendem a subir constantemente, e os produtos que estarão no seu estoque serão aqueles comprados recentemente por você.

Além disso, você poderá evitar que os produtos estraguem nas prateleiras, pois eles serão rapidamente consumidos. Entretanto, fique atento mesmo assim às datas de validade, pois os produtos comprados recentemente podem, por algum motivo, ter uma data de validade mais próxima. 

3) UEPS (Último a entrar, Primeiro a Sair)

Este método, como o próprio nome já diz, é oposto ao mencionado acima. Apesar de ser quase impraticável no caso de produtos perecíveis, ele é interessante especialmente às empresas que possuem um mix bem delimitado de produtos, em que uma parte deles acaba tendo um giro muito superior à outra.

Assim, esses itens que têm vendas superiores são sempre colocados à frente dos demais, agilizando e otimizando o processo operacional.

Porém, vai aqui um alerta a você, pequeno comerciante: embora você possa, sem problema nenhum, utilizar esse método na organização interna do seu negócio, ele não é permitido para fins fiscais por parte das autoridades do nosso país.

Isso porque você paga mais caro pelos produtos comprados recentemente, devido à inflação que é contínua, mas muitas vezes continuará vendendo ao preço de mercado. Então, você terá menos lucro, certo? E, portanto, menos impostos também. 

Sei que pode parecer complicado, mas se tiver qualquer dúvida, recomendo que consulte o seu contador, e não hesite em nos mandar pelos comentários, lá embaixo. Mas no final o que você deve guardar é isto: o método UEPS pode sim ser usado na gestão interna da empresa, mas nunca para fins fiscais

4) Custo Médio


Este acaba sendo um pouco mais fácil de entender, pois não mais depende da ordem em que os produtos devem ser vendidos. Sendo ideal para empresas cujos valores do estoque não sofrem alterações significativas, ele consiste em calcular o custo médio dos produtos que você comprou somado aos produtos que já estavam no estoque, e utilizar esse valor nos registros de entrada e saída.

Por exemplo, suponha que você tenha 20 mercadorias no depósito - 10 delas compradas a 100 reais e as outras 10 compradas por 150 reais. Dessa forma, o seu custo médio será de 1.000 + 1.500 / 20 = 125 reais, certo? Então agora vamos supor que você realizará uma venda de 5 produtos.

Nesse caso, você dará baixa no seu estoque multiplicando a quantidade vendida pelo custo médio (5. 125 = 625 reais ). É importante destacar que este método, junto ao PEPS, são os únicos aceitos pelo Ministério da Fazenda para o cálculo do Imposto de Renda.

5) Just in Time

O Just in Time, ou “no tempo certo” é a prática adotada por muitas empresas - especialmente no ramo industrial - de garantir que a matéria-prima chegue no momento exato da produção, e que o produto final seja entregue ao cliente sem atrasos.

O gestor até pode manter um estoque mínimo para se prevenir de imprevistos como desabastecimento ou falha nas linhas de produção, mas o objetivo é reduzir ao máximo os custos com armazenagem e manutenção.

Aqui, você precisa acompanhar ainda mais rigorosamente o estoque e o ritmo de produção, visto que os riscos de falta de produtos são maiores. Além disso, é importante contar com fornecedores ágeis, que atuem como parceiros na otimização dos processos do seu negócio. Quer aprender como negociar com fornecedores? Clique aqui

6) Custo Específico ou Preço Específico

Neste também não há muito mistério: lembra do método de custo médio de que eu falei anteriormente? Então, no custo específico você fará o procedimento contrário: para dar baixa no estoque, vai considerar os valores particulares de cada produto e multiplicar pela quantidade vendida.

Naquela continha simples que eu dei de exemplo parece que nem faria muita diferença, não é? Mas imagine só em vendas enormes com produtos diferentes, o trabalhão que ia dar.

Por isso esse método não é de modo algum indicado ao varejo, em que há quantidades muito elevadas de produtos a serem vendidos e muita movimentação de estoque, mas dependendo do seu tipo de negócio - sobretudo se houver produtos cujos preços diferem substancialmente - essa pode ser uma ferramenta vantajosa.

7) Custo a Preço de Venda a Varejo

Aqui, ao invés de serem considerados os custos das mercadorias (preço de compra) para o registro e baixas no estoque, são considerados os preços de venda, utilizando a margem de lucro média de determinado período. Ele é bastante comum no varejo, em que há uma ampla diversidade de mercadorias e muitas delas de baixo valor.

8) Estoque Mínimo

As duas ferramentas que eu vou apresentar a seguir são complementares entre si, e podem ser usadas paralelamente por parte do gestor com fins de melhor organizar a gestão de estoque.

Esta primeira consiste em simplesmente estabelecer uma quantidade de segurança das mercadorias em seu depósito, ou seja, apenas as peças suficientes para suprir a demanda cotidiana e evitar a falta de produtos. 

Para calcular esse valor, você precisará mensurar o consumo médio da mercadoria em determinado período de tempo, e multiplicar esse resultado pelo tempo médio de reposição da mesma.

Por exemplo, se há 90 produtos consumidos em 30 dias, temos uma média de 3 vendas por dia, certo? Supondo que você repõe esse produto de 10 em 10 dias, o seu estoque mínimo terá de ser 30 produtos. 

9) Estoque Máximo

Assim como é interessante manter um estoque de segurança para se proteger de imprevistos, o estabelecimento de um estoque máximo também tem um importante papel ao evitar gastos excessivos e compras desnecessárias.

Sabemos que os custos com refrigeração, manutenção e manuseio acabam sendo um pedra no sapato dos gestores e gerando prejuízo, mas se há um real entendimento da demanda e uma organização clara do que entra e sai do negócio, eles podem ser evitados.

Dessa vez, para encontrar o valor do estoque máximo basta somar o estoque mínimo com o lote de reposição de determinada mercadoria. Vale ressaltar que essa dupla de instrumentos são particularmente úteis em empresas que lidam de perto com a sazonalidade, já que há grandes variações na demanda e surpresas constantes. 

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O que fazer para ter uma gestão de estoque eficaz?

Agora que você já está bem inteirado acerca da importância de manter um bom controle do seu estoque e dos principais métodos para isso, eu vou te dar algumas dicas práticas que podem ser usadas no seu cotidiano, em conjunto com os métodos citados acima. Vamos lá? Confira:

Criação de Inventários

Independentemente do tamanho do seu negócio, seja ele um minimercado ou uma rede varejista, realizar periodicamente o inventário do estoque é essencial.

Isso porque a contagem e registro constante de todos os itens permitirá detectar problemas importantes como: produtos com histórico de perdas frequentes, mercadorias com danos identificados no momento da separação de pedidos, e divergências encontradas nos inventários anteriores. Assim, você poderá traçar um panorama da situação atual do seu estoque e atuar onde realmente importa.

Esse instrumento servirá, portanto, para que você possa checar com frequência se o seu depósito físico está batendo com os dados da sua ficha de controle de estoque, sistema de vendas e estoque ou a planilha do excel.

Uma dica interessante é separar o inventário por grupos e contar separadamente, já que a contagem completa exige esforços demasiados e pode ser realizada com uma frequência menor. 

Registro de entrada e saídas

Este tópico é bem intuitivo, não é? Afinal, como é que se pode ter um estoque bem organizado se não se sabe nem mesmo o que sai e entra do negócio?

É aí que se mostra também a ligação do estoque com as outras áreas e de que forma tudo está conectado: para evitar compras duplas de mercadorias ou falta delas nas prateleiras, é preciso que tudo esteja em ordem com o ponto de vendas, que o fluxo de caixa seja realizado corretamente, e que hajam relatórios para constantemente avaliar o desempenho da empresa e suas falhas!

Então, se você não quiser ter custos desnecessários, reclamações de clientes, e dores de cabeça por conta de falhas operacionais, mantenha sempre um bom registro das suas vendas e compras dos fornecedores, de modo a monitorar o trajeto dos produtos desde a entrada até a venda.

Vale também mencionar que é preciso tomar cuidado com o controle das entradas e saídas referentes às trocas e devoluções, pois se essas pequenas exceções forem ignoradas podem haver divergências na contagem e acumular para os problemas maiores citados acima.

Monitoramento do giro de estoque

Há uma série de termos de empreendedorismo e marketing que acabam sendo amplamente utilizados por aí, e se você está começando agora pode ser que ainda não tenha entendido muito bem o que é o giro do estoque. Se você chegou até aqui no texto é porque quer aprender e te parabenizo por isso, então vamos lá!

O giro do estoque é simplesmente o tempo que cada mercadoria fica dentro do estoque até que seja preciso fazer a reposição. Por exemplo: se você tem 50 unidades de determinado produto no estoque quando o mês se inicia, e até o dia 31 você vende 150, este produto tem um giro de 3 vezes ao mês (150 dividido por 50).

Essa informação pode parecer semelhante ao registro de entradas e saídas e por isso ter menos relevância, mas não é bem assim.

É importante que você tenha esse dado específico do giro de cada mercadoria, não apenas para otimizar a gestão de estoque priorizando os bens de maior saída e evitando que haja estragos nos bens que vendem menos, mas também para atuar no setor de vendas e focar em ações que visem aumentar o desempenho dos produtos de menor giro da empresa, com descontos ou divulgações mais intensas.

Cadastro de produtos

Mais uma vez a constatação de que as diversas áreas e processos do negócio estão interligadas e não se pode deixar nenhuma de lado: antes mesmo do controle de estoque propriamente dito, o cadastro dos produtos é chave para tudo fluir da maneira desejada! Algo bastante útil nessa tarefa - assim como em muitas outras da gestão - é a padronização.

Pense bem: se cada funcionário registra uma mercadoria de uma maneira e não há um padrão, o mesmo produto pode ser cadastrado com códigos e descrições diferentes, resultando em confusões generalizadas. Então, padronize os seus processos para possuir uma visão ampla e coerente dos produtos em estoque. 

Organização do seu estoque

Durante todo o texto eu venho comentando sobre a organização do estoque enquanto setor do seu negócio, mas aqui é importante falar especificamente da importância de organizar o espaço físico em que você armazena os produtos.

Mantenha um ambiente de fácil circulação, adaptado para cada tipo de mercadoria e sem itens acumulados por toda parte, para que os processos de despacho, coleta, entrega e conferência dos produtos seja facilitado.

Treinamento da equipe

Como já foi dito anteriormente, uma boa gestão de estoque depende também de agilidade nas rotinas operacionais, e é claro que para isso os funcionários precisam estar bem alinhados com os objetivos do gestor no que se refere ao estoque e cientes das metodologias adotadas. Isso tornará os erros menos frequentes e com certeza ficará mais fácil de colocar todas essas dicas em prática.

Portanto, apresente à equipe as particularidades e o funcionamento das ferramentas que você utiliza, seja ela uma planilha de controle de estoque ou programas de automação como sistema de controle de estoque, que tem relação com o nosso próximo tópico. 

Automatização da gestão do seu estoque

Eu falarei um pouco mais sobre os instrumentos que podem te auxiliar nesse processo de aprimoramento do seu gerenciamento de estoque, mas já é importante adiantar que é muito difícil permanecer no método “papel e caneta”!

Cada solução (planilha, ficha e sistema) possui um nível de automação diferente mas, de todo modo, é essencial contar com as facilidades que a tecnologia nos oferece, de modo a otimizar seu tempo e reduzir os erros na gestão.

Eu indico o Nex, um sistema completo e integrado que, além das diversas funcionalidades de controle de estoque, automatiza a sua rotina em todas as outras áreas do negócio! Clique aqui para saber mais

Erros comuns da gestão do estoque e como evitá-los

Tendo visto detalhadamente o que fazer para uma boa gestão de estoque, vamos para o que não se deve fazer; afinal, os erros são sempre fonte de aprendizado, não é?

E existem muitos deles que acabam sorrateiramente se incorporando à rotina da empresa e, mesmo sem o gestor saber, vêm a ser um dos fatores que travam o crescimento do negócio. 

Estoque parado

Aqui no blog nós já escrevemos um texto somente sobre “estoque parado: descubra como evitar prejuízos com produtos sem giro”, então se quiser saber tudo sobre esse assunto dê uma conferida.

Mas neste tópico eu gostaria de ressaltar mais uma vez a importância da integração entre os setores de compras e estoque: para evitar o investimento desperdiçado em produtos que não vendem, é necessário estabelecer o estoque máximo e relatar quando um produto apresenta queda nas vendas, organizando essas informações para que no momento de realizar novos pedidos aos fornecedores tudo esteja alinhado com a capacidade da empresa. 

Nos casos em que já não é possível a prevenção e as mercadorias já estão encalhadas, planeje bons descontos, promoções e combos, de modo a queimar o estoque e manter a empresa com caixa suficiente para continuar funcionando normalmente. 

Não se atentar à sazonalidade

Muitos gestores, mesmo sabendo que o seu negócio possui oscilações de demanda durante o ano, acabam não se planejando para contornar as consequências negativas que elas trazem.

E aqui não estamos falando apenas de datas comemorativas como natal e dia das mães, quando as vendas crescem espantosamente e é necessário se preparar para que não falte produto, mas também dos casos individuais - uma loja de tintas que tem menos movimento em meses chuvosos, por exemplo, ou até mesmo um negócio novo que lança um produto inovador, tendo inicialmente um ritmo de vendas baixo e constante para depois ocorrer um crescimento surpreendente.

Pode até ser que você não consiga descobrir muito bem o motivo, mas sabendo que um determinado período do mês não é bom para a sua empresa e deixando tudo isso documentado, você se coloca um passo à frente da demanda, e pode operar sem grandes surpresas desagradáveis - embora saibamos que a sazonalidade afeta bastante diversos segmentos. 

Problemas com fornecedores

Escolher bons fornecedores e manter com eles uma relação de parceria tem impactos muito significativos no crescimento do negócio, já que você depende fortemente do recebimento dos insumos e mercadorias para manter tudo funcionando.

Portanto, avalie aspectos como satisfação dos clientes atuais, cumprimento dos prazos, preços e flexibilidade para a escolha do melhor fornecedor, e garanta que ele consiga te auxiliar de forma ágil nos momentos de urgência, como em um aumento de demanda repentino ou um produto que acabou faltando na prateleira por falta de planejamento.

Investir em um bom relacionamento com os fornecedores pode te ajudar a economizar tempo, obter preços compatíveis com o mercado, conseguir vantagens nas negociações e ainda melhorar a imagem do seu negócio tendo sempre produtos em estoque com boa qualidade e preços justos.

Com o Nex, você cadastra os fornecedores no sistema e tem fácil acesso a todas as informações úteis, para que não haja desencontros e boas parcerias possam ser estabelecidas! Clique aqui para ficar por dentro desse recurso.

Quer saber mais sobre como escolher e se relacionar com os fornecedores? Eu recomendo estes dois textos do blog:

Não usar a tecnologia a seu favor

Lá atrás eu já comentei sobre a importância de automatizar os seus processos, e é claro que a tecnologia é o meio mais eficiente de fazer isso! Sabe aquilo que dizem de que “não basta estar com a faca e o queijo na mão”?

Bom, é verdade, a tecnologia não é tudo, mas sem a faca o queijo não se corta, certo? Fazer todas as tarefas de gerenciamento de estoque manualmente se torna quase impossível, principalmente se estamos lidando com uma grande quantidade de informações e dados que precisam ser acompanhados de perto. 

Uma solução tecnológica, por outro lado, vai te proporcionar redução de custos, permitir a evolução da sua equipe e ainda facilitar a sua tomada de decisões.

Entretanto, sabemos da realidade de nosso país e de como os pequenos negócios muitas vezes não têm esse dinheiro para investir, mas caso esteja dentro de suas possibilidades, não deixe de dar uma atenção especial a esse fator.

Ferramentas de gestão de estoque

É claro que, a depender da ferramenta, o nível de tecnologia utilizado vai variar, e dentre essas soluções tecnológicas, as que vêm sendo mais utilizadas pelos gestores atualmente são a ficha de controle de estoque, a planilha de controle de estoque e o sistema de controle de estoque.

Cada uma possui suas vantagens, mas já posso garantir que, embora seja mais caro, o sistema de gestão é aquele que mais te trará benefícios no controle do estoque - e no gerenciamento do negócio como um todo.  

Ficha de controle de estoque 

Esta é a ferramenta mais manual das três, já que não é possível nem mesmo automatizar cálculos e fórmulas e as informações não ficam integradas.

Dessa forma, pense que haverá uma possibilidade muito maior de erros nas contas e desencontro das informações registradas. O ponto positivo acaba sendo o baixo custo, uma vez que existem inclusive diversos modelos gratuitos disponíveis na internet.

Considere, porém, que o saldo final pode ser negativo, uma vez que a gratuidade pode não compensar os prejuízos que talvez aconteçam com uma solução menos automatizada. 

Planilha de Controle de Estoque

Com a planilha o esquema é semelhante, com a vantagem adicional de te proporcionar algumas pequenas automatizações de cálculos e informações conectadas, isto é, você pode dar baixa em uma planilha e automaticamente o dado é repassado para outra.

Embora haja também o benefício da facilidade no uso por parte dos funcionários, é fato que você poderá ficar horas e horas preenchendo informações com o risco de perdê-las ou de haver erros, e não terá integração com as outras áreas do seu negócio. Dito isso, vamos à principal e mais vantajosa solução de que o seu negócio precisa para uma boa gestão de estoque:

Sistema de Controle de Estoque


Um sistema eficiente, então, resolve todos os pontos negativos citados acima! Além de as informações serem armazenadas com maior precisão e menos risco de erros, os setores da sua empresa ficam interconectados de modo a agilizar os processos do dia a dia, e você ganha muito mais tempo para se dedicar às outras tarefas.

Tudo isso faz com que a sua gestão de estoque se torne uma atividade flexível, segura e dinâmica, permitindo consultar e conferir as entradas e saídas do negócio em tempo real, e tendo em mãos os dados exatos de valor e quantidade dos produtos armazenados. 

E aí, percebeu que o sistema é a melhor solução para o seu negócio e está pensando em adquirir? Eu recomendo fortemente o Nex!

Ele é um sistema de gestão completo, que te ajuda na gestão de estoque de diversas formas: com ele você pode cadastrar os produtos no momento da venda, acompanhar em tempo real a informação do seu estoque atual, estabelecer quantidades de estoque mínimo e máximo, e ainda receber atualizações diárias do seu fechamento de caixa por e-mail! 

Além disso, o programa oferece diversos outros recursos para otimizar o funcionamento de todas as áreas da empresa. Para saber mais sobre como podemos ajudar o seu negócio crescer, clique aqui. 

Conclusão

Durante esta leitura, você aprendeu os principais métodos utilizados na gestão de estoque, os erros que impedem que esse processo seja eficiente, e sua importância para que toda a empresa funcione da melhor maneira possível. Caso decida implementar uma solução automatizada de gestão de estoque, conte pra gente nos comentários, e se tiver qualquer dúvida não hesite em nos enviar!

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Bruno Silva

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